A 21a Copa do Mundo começa hoje. Todos os corações do mundo voltam a bater mais forte, dessa vez em solo russo, para recolocar importantes seleções, com diferentes destinos, mas um objetivo em comum: ganhar a taça do mundo. A cerimônia de abertura da Copa do Mundo de 2018 será realizada logo mais, no Estádio Luzhniki, em Moscou. A apresentação está marcada para começar às 11h30 (horário de Brasília), apenas 30 minutos antes do primeiro jogo do Mundial, entre Rússia e Arábia Saudita.
A organização do evento, que confirmou as presenças do ex-jogador brasileiro Ronaldo, do cantor britânico Robbie Williams e da soprano russa Aida Garifullina, prometeu um novo formato, com foco em apresentações musicais. A ideia é manter a celebração do futebol e do país-sede.
Roteiro
O Brasil chega como grande favorito ao título, que seria o tão sonhado hexacampeonato, ao lado da sempre perigosa Alemanha, atual campeã mundial. Ambos integram a primeira prateleira dos principais postulantes. No pelotão estão várias boas equipes como a tradicional Argentina, de Lionel Messi, a renovada França, de Kylian Mbappé, a ótima Bélgica, de Eden Hazard, e o valente Uruguai, de Luís Suárez.
A Espanha fatalmente estaria no bolo, porém, com a demissão do técnico Julen Lopetegui, 48 horas antes da estreia da Fúria na competição, é possível que a equipe encontre instabilidade e até um abalo emocional para a disputa. Correndo por fora estão a Colômbia, de James Rodríguez, a Inglaterra, de Harry Kane, e Portugal, do astro e melhor do mundo Cristiano Ronaldo. Vale lembrar que as famosas zebras não podem nunca ser descartadas.
Percalços
A gélida Rússia precisou superar mil e um obstáculos para organizar tudo e estar pronta a tempo para receber delegações, torcedores, turistas em geral e todas atenções do planeta. Para sediar, a Rússia enfrentou uma sucessão de problemas relacionados principalmente a esquemas de corrupção e superfaturamento na construção das arenas para a competição. Como exemplo, o estádio de São Petersburgo (R$ 5 bilhões) foi três vezes mais caro que o Maracanã.
Várias polêmicas políticas também marcaram a história da organização. O ministro do esporte e chefe do comitê organizador da Copa, Vitaly Mutko, renunciou ao cargo no início do ano por ligações escusas que o colocavam como recebedor de propina. Entretanto, tudo foi superado, as obras avançaram e tudo ficou de acordo. Aos poucos o frio tradicional deu lugar ao calor humano.
Sobre a Copa, até onde se pode ver, a coisa está nos trinques. Estádios impecáveis na capital, centros de treinos estruturados (embora pequenos). As ruas não estão muito enfeitadas, é verdade, mas há cartazes e banners por toda a cidade. Não vemos muitos russos com camisas de times (apenas um ou outro com a camisa da seleção russa), mas o país entrou no ritmo da Copa. A carranca russa diminuiu com a chegada de um clima mais ameno nos últimos dias.
Os russos do século 21 são bem mais abertos. Mas ainda frios com estrangeiros. Mas talvez possam ganhar até um pouco da espontaneidade sul-americana, já que impressiona o número de colombianos e peruanos pelas ruas de Moscou, assim como a massa de brasileiros e argentinos.
Fonte: www.oestadoce.com.br
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